SEM AS MULHERES, NÃO HÁ REVOLUÇÃO!Celia Sánchez, Vilma Espín, Fe del Valle Ramos, Melba Hernández Rodríguez e Haydée Santamaría
Celia Sánchez – a Flor Nativa - ☆ 09/05/1920 - †11/01/1980
100 anos de Nascimento da Heroína do povo cubano
"Sem
Celia não teria havido nenhuma revolução para Fidel se juntar."
Vilma
Espín – Eterna Presidenta, foi fundadora da Federação de Mulheres
Cubanas - FMC
“Dia
histórico e promissor”, Fidel Castro sobre a fundação da
FMC
Em 23 de agosto de 1960, Fidel Castro preside o
ato de constituição da Federação das Mulheres Cubanas, sendo eleita Vilma Espin
à frente da organização, naquele dia, profere um discurso destacando o papel da
mulher na Revolução, da qual Compartilhamos algumas frases desse discurso
emocional (conferir em link abaixo).
Vilma
Espín Guillois - Heroína da República de Cuba
Vilma
Lucila Espín Guillois – nasceu em 07/04/1930 - Santiago de
Cuba, faleceu em Havana em 18/06/2007. Personalidade importante do movimento
revolucionário cubano, com o nome de guerra Deborah, foi uma notável combatente
clandestina sob o comando de Frank País García, especialmente durante a revolta
de 30 de novembro de 1956 em Santiago de Cuba, Mariela, a mulher que subiu à Sierra.
Juntou-se ao Exército Rebelde na Sierra
Maestra quando sua vida estava em perigo extremo na revolta urbana. Cumpriu
função no exercício como Engenheira Química.
Alicia, Mónica e Déborah foram seus nomes na luta
clandestina. Mariela, a mulher que escalou à
Sierra. Todos esses pseudônimos protegiam a identidade de Vilma Lucila
Espín Guillois, a jovem que não hesitou em lutar entre montanhas, na cidade e nas
tribunas, porque acreditava em um país melhor, no poder do amor, da família, da
justiça e da honestidade. Desde seu falecimento em 2007 sua presença não nos
acompanha fisicamente, mas nas fotos, na memória de todos e em cada obra em que
vive sua marca, seu sorriso franco, permanecem.
Vilma Espín, a mais bela Revolucionária
Este artigo foi escrito por Celia Hart Santamaría,
filha de Haydeé Santamaría e Armando Hart, quando Vilma Espín morreu em 19 de
junho de 2007. Nem quem inspirou estas palavras nem quem as escreveu estão
fisicamente conosco, mas as mesmas palavras e os fatos que os tornaram
possíveis continuam a nos inspirar.
A
Mulher na Revolução
Com o triunfo da Revolução, Vilma encabeçou a
unificação das organizações femininas para a formação da Federação de Mulheres
Cubanas (FMC), em 23 de agosto de 1960. Integrou o Comitê Central do Partido
Comunista de Cuba desde sua fundação em 1965. Deputada da Assembleia Nacional
do Poder Popular desde a primeira legislatura, presidiu a Comissão Nacional de
Prevenção e Atenção Social, a Comissão de Infância, da Juventude e da Igualdade
de direitos da Mulher.
Bem contada, a história se torna um emocionante
relato, cheio de cor e habitada por uma infinidade de vozes e fatos. Há eventos
de primeira magnitude, poderosos como a larva que brota de um vulcão. Eles
apontam para um ponto de virada de um coração animado por conflitos que surgem
em termos diferentes em cada época.
Vilma Espín, figura
histórica da revolução cubana, também foi esposa do ex-presidente de Cuba, Raúl Castro.
À frente da Federação de Mulheres
Cubanas (FMC), cargo vitalício que ocupava desde 1960, e como membro do
Escritório Político e do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba, Vilma
Espín se tornou uma das mulheres com mais peso político e maior cota de poder
da revolução.
ENTREVISTA INÉDITA COM VILMA ESPÍN GUILLOIS
"...la
vida, si me la pides"
|
||
Vilma Espín foi guerrilheira do
Exército Rebelde na Sierra Maestra. Pouco depois da vitória da revolução,
casou-se com Raúl Castro, ministro das Forças Armadas Revolucionárias e segundo
homem na hierarquia cubana, com quem teve quatro filhos. Durante anos atuou na
função de Primeira-dama em atos públicos, acompanhando o presidente Fidel
Castro.
Vilma Espín morreu em Havana, em 18 de junho de 2007, aos 77 anos, vítima de uma longa doença. A Direção do Partido Comunista e do Estado cubano fizeram uma vigília solene no teatro Karl Marx, em Havana. Conforme a sua vontade, Vilma Espín teve seu corpo cremado. As suas cinzas foram depositadas no Mausoléu da II Frente Frank País, em Sierra Maestra, berço da revolução. A cerimônia teve honras militares.
Reconhecemos em Vilma, em Celia e em Haydée,
paradigmas de valor incontestável, heroínas da Sierra e El Llano. Teríamos que
saber muito mais sobre sua formação e a extensa anedota que ilustra sua ação
concreta em combate e na fase de construção da nova sociedade. Sob a ditadura
de Batista, o chamado do Moncada estava expandindo seu poder de convocação.
Depois da queda de Frank País, as mulheres de Santiago não tiveram medo de
desafiar a repressão. Nessa e em outras cidades, cumpriram tarefas da mais
diversa natureza. Eles levantaram fundos, ofereceram abrigos, moveram armas. Eles
enfrentaram perseguição, assédio e tortura. Por estarem na Serra, Fidel
conseguiu superar os preconceitos machistas e formar o grupo de lutadores das
Marianas.
La mujer en la Revolución
Com o triunfo da Revolução, a mulher cubana
conquistou direitos que ainda constituem demandas pendentes em boa parte do
mundo. Elas recebem o mesmo salário por trabalho igual. A maternidade goza de
ampla proteção. Ascendem a responsabilidades de alto escalão. Portadores de uma
tradição, eles continuaram a amadurecer durante todo esse processo. Responsável
por novas responsabilidades, assumem uma dupla jornada de trabalho. Em seu
trabalho silencioso (mães), elas constituem um dos pilares da sociedade.
"As Lutas de Vilma" - Leia a reflexão de
Fidel (link abaixo)
Las luchas de Vilma
"Yo fui una vez" - Silvio Rodríguez
|
Canção interpretada por Silvio Rodriguez, para o
documentário "Mujeres de la guerrilla". Video clipe de Consuelo Elba,
transmitido pela Mesa Redonda da Televisão Cubana. Niurka González na flauta.
Vilma
Espín, Celia Sánchez, Delsa Puebla, Haydée Santamaría
Sem as Mulheres, não há Revolução!
Fontes Diversas, entre elas:
- Cuba Debate - http://www.cubadebate.cu/etiqueta/vilma-espin-guillois/
- Cuba Debate - http://www.cubadebate.cu/etiqueta/vilma-espin-guillois/
- Etc.
_Organização e publicação: Gláucia Lima (escritora, editora do Blog: Ser İVoz!)
–
vice-presidente da Casa de Amizade Brasil/Cuba-CE e Coordenadora do FMFi –
Fórum de Mulheres no Fisco.
Conhecida como Celia Ester de los Desamparados, Célia Sánchez Manduley foi uma das mais próximas colaboradoras de Fidel, foi a primeira mulher a combater no Exército Rebelde e a principal promotora do pelotão feminino “Las Marianas”.
"Nós, rebeldes, recebemos muito crédito para vencer a revolução. Nossos inimigos merecem a maior parte do crédito, por serem covardes e idiotas gananciosos".Celia Sánchez, Delsa Puebla, Vilma Espín, Haydée Santamaría
Celia Sánchez Ester de los Desamparados Manduley juntou-se ao Movimento 26 de Julho durante a Guerra de Libertação Nacional de Cuba, organizando, por orientação de Frank país, a rede clandestina de camponeses, que foi vital para a sobrevivência da guerrilha, iniciada com o desembarque no sul de Oriente em 02 de dezembro de 1956.
Celia teve papel destacado na criação,
em setembro de 1958, do batalhão feminino Mariana Grajales, que operava na zona
de La Plata, Sierra Maestra. As mulheres passaram a ocupar posições de
combatentes nos confrontos do Exército Rebelde contra as forças militares da
tirania de Batista.
Em Sierra Maestra, além de combater,
Celia atuou como secretária e memória viva da guerrilha, pois guardava todos os
documentos, papéis, anotações, palavras e discursos de Fidel, até as piadas que
o Comandante contava em momentos de descontração. A quem considerava um exagero
guardar tudo, ela afirmava: “Há muitos papéis sem importância hoje, mas para o
futuro e para a história, serão de grande valor”. Após o triunfo de 1º de
janeiro de 1959, foi secretária do Conselho de Estado, deputada do Parlamento,
membro do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e da Direção Nacional da
Federação de Mulheres Cubanas. Destacou-se como difusora da história, das
artes, da moda, da comida e de todas as formas de manifestação da nacionalidade
cubana.
Morreu, vitimada por um câncer, no dia
11 de janeiro de 1980. O monumento erguido em sua homenagem no Parque Lênin, no
subúrbio de Havana, está sempre coberto por centenas de flores que ela tanto
amava. Seu nome está nas ruas, nas praças, escolas e nas inúmeras Celias que,
em todo o país, carregam consigo a homenagem das suas mães à heroína do povo
cubano.
Celia: a Flor Nativa
Ela nasceu em Cuba em 1920, filha de médico e tinha oito irmãos. Célia Sánchez Manduley desde cedo revelou duas tendências: liderança e simpatia. Muito jovem, ingressou no Partido do Povo Cubano, por influência do pai que fazia oposição ao governo Fulgêncio Batista. Todos conhecem a história de Fidel Castro, mas poucos sabem que ela esteve no centro da Revolução Cubana.
Ela nasceu em Cuba em 1920, filha de médico e tinha oito irmãos. Célia Sánchez Manduley desde cedo revelou duas tendências: liderança e simpatia. Muito jovem, ingressou no Partido do Povo Cubano, por influência do pai que fazia oposição ao governo Fulgêncio Batista. Todos conhecem a história de Fidel Castro, mas poucos sabem que ela esteve no centro da Revolução Cubana.
Célia usou o
seu poder de comunicação para organizar um movimento de guerrilha libertadora.
O movimento criou corpo e em 1957, ela entrou no Exército Rebelde tornando-se
uma brava guerrilheira e fiel aliada de Fidel Castro.
Sendo amiga
íntima de Fidel, passou a organizar a vida dele e era a única de ousava
criticá-lo. Foi a primeira guerrilheira da Sierra Maestra, e isso, abriu
oportunidades para outras mulheres seguir seu exemplo. Tendo poder e sabedoria
para comandar, esteve à frente no ataque ao Quartel Uvero, saindo-se vitoriosa
ao exército de Batista. Dizem que as grandes decisões políticas partiam dela.
Além do comando, Célia controlava tudo, inclusive as finanças do grupo.
Tinha a mania
de anotar, guardar, escrever, tudo o que acontecia sob a justificativa de
“preservar a história”. Fez parte do Comitê Central do Partido Comunista
Cubano. Era ferrenha defensora das artes, da moda, da gastronomia e das flores
da região, tudo em nome da história. Amava tanto as flores que, Fidel a chamava
de ‘flor autóctone” (nativa).
Morreu de
câncer em 1980 e a casa onde nasceu agora é museu. Ganhou um mausoléu em Havana
onde está sempre coberto de flores. É tida como heroína. E mais: é impossível
escrever a história de Fidel Castro sem citar Célia Sanchez. Guerrilheira sim,
mas sem perder a ternura.
Celia
Sanchez não foi apenas a mais importante recrutadora e organizadora da
Revolução Cubana, ela também foi a guerrilheira mais corajosa e mais
determinada nas montanhas de Sierra Maestro durante os três anos cruciais em
que Fidel Castro estava na prisão ou no México. Sem Celia não teria
havido nenhuma revolução para Fidel se juntar.
Fe del Valle Ramos
Fe del Valle Ramos – comumente conhecida como "Lula", ativista dos
direitos civis cubano.
Às vésperas da agressão a Playa Girón, um incêndio provocado por terroristas
pagos pela CIA na maior loja de departamentos d capital, El Encanto (nascida na
província de Villa Clara), mata a trabalhadora Fe del Valle Ramos,
revolucionária fundadora da FMC - Federação de Mulheres Cubanas (era chefe da
delegação da loja para a Federação de Mulheres Cubanas), deixou dois filhos de
14 e 17 anos. Em abril de 1961, ela estava ajudando a planejar a construção de
uma creche no telhado do prédio. Isso era para servir os filhos dos
funcionários da loja, a maioria dos quais eram mulheres.
O antigo local da loja de departamentos é agora a localização do parque Fe
del Valle.
Quando faleceu, vítima do terrorismo, tinha apenas 44 anos de idade. Uma
mulher corajosa, militante e fundadora da Federação das Mulheres Cubanas.
Fe del Valle Ramos não pôde apreciar as maravilhas que mais tarde foram
alcançadas com a construção do socialismo em Cuba, mas 58 anos depois de sua
morte, seu exemplo perdura entre as mulheres cubanas.
Melba Hernández Rodríguez e Haydée Santamaría
Possuindo uma personalidade rebelde, Haydee Santamaria Cuadrado nasceu em 30
de dezembro de 1922, em Encrucijada, presente província de Villa Clara, e
deixou sua marca na história de Cuba, com uma paixão que ultrapassou os limites
pessoais a ser dada aos mais pobres.
Haydee Santamaria e Melba Hernandez eram as únicas mulheres na ação heróica,
de 26 de julho de 1953, quando um grupo de jovens liderado por Fidel Castro
atacou o quartel Moncada em Santiago de Cuba e Carlos Manuel de Céspedes em
Bayamo para reiniciar lutar pela liberdade da pátria.
Os combatentes, depois de terem parado o ataque, resistiram com integridade
nas masmorras de Moncada, a segunda fortaleza da ditadura de Fulgencio Batista;
no caso de Haydee, ele sofreu a tortura eo assassinato de seu irmão Abel e de
cabeça e seu namorado Boris Luis Santa Coloma, vileza com a qual ele foi
brutalmente perseguidos por bandidos.
Depois da prisão, Haydée e Melba espalharam a alegação da História de Fidel,
que me absolverá, como programa revolucionário; Mais tarde, colaboraram desde o
exílio até se juntarem à guerrilha da Sierra Maestra, onde se desenvolveu a
última luta pela independência cubana, iniciada em Moncada.
Após o triunfo da Revolução, em 1º de janeiro de 1959, o destacado
combatente foi presidente da Casa das Américas, destacada instituição cultural
do continente.
Sob as ordens de Fidel, Haydée foi para o exílio como delegado do Movimento
26 de Julho no exterior, para reunir os exilados revolucionários.
Melba, por sua vez, participou dos preparativos para a expedição do Granma e depois se juntou às forças da Terceira Frente de Mario Muñoz, sob o comando de Juan Almeida.
Após o triunfo da Revolução, Haydée assumiu a liderança da Casa das Américas,
um centro que hospedava os mais importantes intelectuais, artistas e trovadores
do continente, incluindo os cantores e compositores do movimento Nueva Trova
Cubana.
Melba, enquanto isso, assumiu responsabilidades no Comitê Cubano para a
Solidariedade com o Vietnã, o Camboja e o Laos; na Organização de Solidariedade
com os Povos da Ásia, África e América Latina (OSPAAAL); serviu como Embaixador
cubano no Vietnã e Kampuchea, e diretor do Centro de Estudos da Ásia e Oceania
Haydée Santamaría: o mais famoso suicídio da revolução cubana! continua...
__Organização e publicação: Gláucia Lima (escritora, editora do Blog: Ser ¡Voz!)
–
vice-presidente da Casa de Amizade Brasil/Cuba-CE e Coordenadora do FMFi –
Fórum de Mulheres no Fisco. Presidenta do InsTI - Instituto Tonny Ítalo.
....OHO CAMBADA DE ÇEGOS DEICHAM DE SEREM *MALDITOS* VOÇES TENS MAIS É QUE LUTAREM POR HUM***¨¨C U B A¨¨** LIVRE E N~ÇAO DE ESTA DESGRAÇA DE PORRA LOUCA DE "LULA LIVRE" PARA COM ISTOS SEUS ÇEGOS,,LA EM CUBA NAS PROVINÇIAS DE HOLGUIN E OUTROS BARRIOS DISTANTES DA DESGRAÇA E HIDOLATRIA DE MALDIÇAÕ LÁ HABANA,,?!?! OS ÉL POVÃO ESTÃO PASSANDO ¨¨FOME¨¨,,ESQUEÇEM ESTÁ MALDIÇÃO DE LULA,, FIDÉL RAUL, E OUTROS DESGRÁÇADOS DA PANELA DO CALDERÃO QUE IRÃO ARDER NOS QUINTOS DOS INFÉRNOS,,E VEJAM LA NAS PROVINÇIAS DÉL CUBA...AS PESSOAS ESTÃO PASSANDO FOME F O M E.....?!?!jajajajajajajajaja
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